Olá,

Sou psicóloga especializada em psicanálise e neuropsicanálise clínicas, abordagens teóricas da psicologia que se concentram na compreensão dos processos mentais inconscientes que influenciam o comportamento humano.

O meu trabalho enquanto psicanalista envolve principalmente o tratamento de pacientes com questões emocionais e psicológicas, auxiliando-os a explorar seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, a fim de identificar repetições inconscientes que podem estar causando disfunções. Esse processo é realizado através da escuta analítica, técnica central da psicanálise que se fundamenta em uma escuta cuidadosa e atenta às palavras, sentimentos e emoções expressas pelo paciente.

Nessa escuta, coloco-me em uma posição de ouvinte sem julgamento ou interpretação imediata, buscando registrar significados e implicações. É nesse espaço de fala que o sujeito encontra a possibilidade de nomear e elaborar suas afetações.

Minha base teórica se ancora nos principais autores fundadores da psicanálise: Sigmund Freud e Jacques Lacan. Para Lacan, “Ser analista significa se responsabilizar pela posição em que se está colocado.” Já Freud nos lembra que “A análise é um processo de autodescoberta. Ela visa trazer à luz conteúdos mentais que estavam ocultos ou reprimidos, para que o indivíduo possa lidar com eles de forma mais consciente e saudável.”

Essas premissas norteiam minha prática, mas a psicanálise permanece viva, atual e em constante movimento. Pensadoras como Maria Rita Kehl, Collet Soller e tantas outras seguem me ensinando a ser uma analista do meu tempo.

Uma pergunta que frequentemente me fazem é: “Quando devo procurar uma análise ou psicoterapia?” Acredito que, desde a inscrição na linguagem, buscamos espaços de fala para dizer de nossas afetações — especialmente aquelas que geram angústia.

A angústia é uma emoção humana que pode ser definida como um estado de ansiedade, medo, apreensão ou inquietação. Ela se manifesta como um desconforto ou mal-estar emocional diante de situações ameaçadoras, incertas ou desconhecidas. Pode surgir acompanhada de sintomas físicos, como tensão muscular, sudorese, palpitações, insônia ou perda de apetite. Sua intensidade varia desde um leve desconforto até um sentimento de terror intenso.

Na psicologia, a angústia é frequentemente associada ao conceito de ansiedade. Enquanto a ansiedade é uma emoção ampla, ligada a diferentes estímulos, a angústia costuma se relacionar a ameaças existenciais, como a morte, o desconhecido ou o sentido da vida. Embora seja desconfortável, pode ser também uma força de deslocamento subjetivo, incentivando o indivíduo a buscar saídas criativas para lidar com desafios. Porém, quando se apresenta de forma prolongada e excessiva, pode indicar transtornos de ansiedade ou outros sintomas psíquicos.

Ao longo de oito anos de atuação clínica, venho me dedicando, sobretudo, à análise individual de adolescentes e adultos, bem como à terapia de casal. Além disso, desenvolvo trabalhos na área de orientação e escolha profissional, processo que envolve entrevistas, exercícios reflexivos e análise de perfil, auxiliando o sujeito a reconhecer habilidades, interesses, valores e aspirações. Esse percurso também considera informações sobre o mercado de trabalho, atualidades, exigências educacionais e perspectivas de carreira.

O processo de escolha profissional pode ser valioso para jovens em início de carreira, estudantes em fase de decisão acadêmica ou até mesmo para adultos em busca de transição profissional.

Assim, meu trabalho consiste em acolher e investigar as manifestações subjetivas em seus diversos contextos — sejam elas relacionadas à vida afetiva, emocional ou profissional.

Se o percurso apresentado até aqui ressoa com você, não hesite em entrar em contato para agendar uma consulta.